Conta de luz terá bandeira vermelha em setembro e subirá R$ 7,87 a cada 100 KW/h, informa Aneel

Conta de luz terá bandeira vermelha em setembro e subirá R$ 7,87 a cada 100 KW/h, informa Aneel

O Instituto de Auditoria Independente do Brasil (Ibracon) revelou em relatório que 96% das 95 maiores empresas de capital aberto do país, que fazem parte do índice IBrX 100, já publicaram os documentos com práticas ESG.

Apesar disso, o próprio instituto alerta que isso não significa que elas devem parar por aí, já que, a partir de 2025 será obrigatório divulgar diversas outras informações ESG que não estão totalmente previstas nos relatórios de sustentabilidade.

Conforme a pesquisa “Panorama das Divulgações de Relatórios de Sustentabilidade no Brasil – Edição 2024”, 86% das companhias que têm capital aberto divulgaram relatórios sobre sustentabilidade em 2024 com base em dados do último exercício social contábil (2023).

“O relatório de sustentabilidade] é um bom ponto de partida, pois se dispõe a medir e divulgar e buscar asseguração. Mas a materialidade dele é diferente do que é requerido na nova norma”, comenta o presidente do Ibracon, Sebastian Soares.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) diz que, conforme as normas, em outubro do ano passado, companhias abertas, fundos de investimentos e securitizadoras podem aderir voluntariamente para a elaboração e divulgação de relatório de informações financeiras sobre sustentabilidade baseadas no padrão internacional.

Assim, a partir de 2026 a adesão aos chamados CBPS 01 e CBPS 02 (nomes do Brasil para o IFRS S1 e S2) será obrigatória.

Soares explica que a matriz de materialidade desse relatório é diferente das novas exigências contábeis. Assim, para a constituição desse documento e da estratégia ESG da empresa, é necessário ouvir diversos stakeholdes – clientes, fornecedores, imprensa, comunidade e investidores.

O presidente do Ibracon acredita que é esperado que, em alguns anos, as divulgações de sustentabilidade e contábil se unam em um documento só.

Além disso, outro ponto que pode ser desafiador é o prazo de publicação desse relatório, uma vez que segundo pesquisa, apenas 8% o fizeram no prazo que será exigido.

Essa mesma pesquisa ainda revelou que 74% dos relatórios foram submetidos à asseguração ou verificação e desses, 72% foram assegurados por auditoria independente registrada na CVM.

Vale ainda informar que a partir de 2026, o escopo de asseguração passa a ser “razoável” e, com isso, a empresa deverá contratar a auditoria completa das divulgações, dos controles internos e dos testes.

Fonte: Valor Econômico, Setembro/2024.

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on linkedin

mais novidades

TST define 40 novas teses vinculantes

Em sessão virtual ocorrida entre 16 e 27 de junho, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) fixou 40 teses jurídicas em reafirmação de jurisprudência de temas já pacificados entre os órgãos julgadores da Corte. As matérias foram analisadas como incidentes

Leia mais >>